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Março de 2016

A privacidade já foi invadida faz tempo!

Microsoft lançou, no dia 01 de agosto, o Windows 10. De lá para cá se tornou comum vermos uma série de textos, links, artigos e comentários de usuários falando sobre os diferenciais, particularidades e novidades, nem sempre apontadas como positivas, do novo software, que está se espalhando pelo mundo.

Tem um ponto que realmente me chama a atenção, que é a nova política de privacidade. Jornalistas especializados no segmento ressaltam que, lendo os termos de uso fica claro que existe uma sincronização de dados já ativada, o que faz com que sejam enviados automaticamente as informações e configurações para os servidores da empresa, assim que o usuário fizer o login no sistema operacional.

Mas a realidade é que essa falta de privacidade não é nova. Nós já somos monitorados há muito tempo, mas agora ficou mais visível ou aparente. A realidade é que muitos de nós ainda acreditam que espionagem é coisa de filme de Hollywood, mas não é. Vale lembrar que há pouco tempo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assumiu essa espionagem. A atual arquitetura da internet permite que novas tecnologias desenvolvidas possam espionar nossas vidas e informações. Vivemos na era da autoexposição, do verdadeiro BBB, e se tem quem espiona não podemos esquecer que muitos gostam de se mostrar, de serem vistos, se expondo até de forma irresponsável.

Os itens salvos incluem histórico de navegação, favoritos e sites que estão abertos no momento, além de nomes e senhas armazenados de aplicativos, páginas da internet, e redes WiFi. E mais, ao ativar a assistente virtual do SO abre-se uma série de portas de acesso para que a companhia tenha acesso às suas informações.

Por outro lado, as novas normas de segurança do Windows 10 podem colaborar para um maior controle dos crimes digitais. O problema é que a legislação ainda precisa ser mudada para que as punições possam aconteçam com mais rapidez. Sem esquecer que, dependendo do criminoso e do conhecimento dele, com os caminhos que existem dentro do cyber mundo fica muito fácil dele se esconder através das diversas redes, mas não é impossível achá-lo.

Na minha visão a Microsoft tem perdido espaço no mundo digital. O Explorer não esta mais em primeiro e muitos dos seus projetos digitais não se engajaram. Então o Windows 10 é uma forma de tentar retomar o primeiro escalão. Ou seja, o pensamento deles, na minha concepção é “quanto mais eu conheço o meu novo publico e aprendo com ele, mas facilmente consigo voltar ao topo.”

Outro ponto interessante é que, se através do Windows 10, a Microsoft vai coletar dados sobre o uso de aplicativos e redes às quais o usuário se conectar, isso pode ser bastante interessante para o envio de publicidade direcionada.

O difícil é entender quais serão os critérios da Microsoft quando diz, em seu termo de contrato, que irá acessar, divulgar e preservar informações pessoais quando tiver uma crença de que fazer isso é algo necessário para proteger os consumidores.

Independente de como se avalie o que é ou não invasão de privacidade, eu acredito que, na quase totalidade, os serviços digitais disponíveis para as pessoas em geral estão sujeitos a alguma forma de vigilância. Tenha certeza que muitos direitos humanos estão sendo violados de forma sistemática e indiscriminada, 24 horas por dia, sete dias por semana, em qualquer lugar do mundo, sem parar. Essa é a vida digital, ou se aceita ou se muda para uma caverna.


Priscila Silva
Gerente de Negócio da Sailorweb
priscila@sailorweb.com.br

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