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Setembro de 2019

Facebook cria novas regras para anúncios políticos

A partir de agora, para criar uma campanha de publicidade, será necessário a apresentação de documentos de identificação e comprovantes de afiliação aos partidos, organizações e causas que representam.

Cada categoria terá uma regra em particular. Por exemplo, as organizações não governamentais (ONGs), empresas e indivíduos terão de repassar números de documentos oficiais do governo. Já os comitês e partidos políticos precisarão comprovar os registros oficiais junto à Comissão Federal Eleitoral.

Outra mudança é que representantes de setores militares ou do próprio governo somente poderão criar campanhas a partir de endereços de e-mail que terminem com .gov ou .mil.

Selo de confirmação

Para garantir a comprovação dos dados via Facebook, a plataforma vai inserir nos anúncios relacionados a campanhas, um ícone indicativo de "organização confirmada", junto aos dados sobre os responsáveis por elas. Tudo isso para deixar mais clara a identidade de quem você está apoiando.

Pequenos negócios e políticos locais contam com regras diferentes, envolvendo verificações manuais por parte do Facebook a partir da entrega de dados como identidades, endereços, telefones e sites. Estes podem escolher não exibirem suas informações ao público e nem mesmo à rede social, mas ela já avisa que o processo de aprovação pode ser mais demorado e complexo.

Simplificação na hora de anunciar

Outro anúncio feito pela rede social de Mark Zuckerberg é a simplificação na categorização dos anúncios e as modalidades em que propagandas serão consideradas políticas.

De 20 itens, agora serão 10, graças ao novo alinhamento de assuntos e temas, tentativa da empresa de ser menos restritiva aos anunciantes, ao mesmo tempo em que traz mais transparência e seriedade ao processo.

As mudanças também vêm em resposta às reclamações dos próprios partidos e empresas, que vinham considerando o atual sistema de compra de propagandas punitivo demais. Em alguns casos, até mesmo comerciais sem fins políticos, mas adquiridos por organizações com ligação ao setor, se viam com dificuldades para terem suas campanhas aprovadas, algo que, agora, a empresa diz que não vai mais acontecer.

O objetivo é evitar manipulação política e os diferentes problemas encontrados durante a última eleição presidencial dos EUA, em 2016, com a rede social, até hoje, envolvida em inquéritos relacionados à manipulação externa, principalmente da Rússia. Com um novo pleito se aproximando, em 2020, o Facebook quer se ver longe desse tipo de polêmica, entregando um ambiente sadio para usuários e anunciantes.

As novas regras entram em vigor em setembro, nos Estados Unidos, e mesmo os anunciantes que já tenham campanhas vigentes ou programadas precisarão fornecer as informações necessárias. Nesse caso, os envolvidos terão até outubro para fazer isso, caso contrário, terão suas propagandas interrompidas e a possibilidade de adquirir novos anúncios bloqueadas até que a situação seja regularizada.

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