Ter liberdade para se expressar é uma dádiva. Aprecio aquela máxima do “posso até não concordar com o que você diz, mas vou sempre lutar pelo seu direito de dizê-lo”. Obviamente que a liberdade está diretamente ligada à responsabilidade. No nosso convívio diário, se dissermos o tempo todo, tudo que pensamos, podemos ser extremamente desagradáveis com as pessoas. Um mínimo de bom senso cabe em qualquer lugar.
Na atualidade ultrapassamos as barreiras da “conversa ao pé do ouvido”, já que muitos dos nossos pensamentos ficam em redes sociais e podem ganhar o mundo. Com isso, é fundamental estar ciente sobre o que se fala, e posta. Verifique as fontes, a idoneidade da informação antes de compartilhá-la e, ao fazer comentários em postagens diversas, não precisa despejar seu ódio usando frases ofensivas. Lembre-se que tudo fica registrado, e além do bom senso e educação, existem leis para punir calúnias e difamações. Saiba usar o seu direito de manifestação e seja responsável pelos seus atos, arcando com as consequências.
Junto a tudo isso é cada vez mais preocupante a maneira que alguns países, ou sistemas políticos, têm investido para controlar as informações, de forma clara ou velada, o que gera uma espécie de cibercensura, restringindo o pensamento político e a livre expressão de sua população.
A censura, seja no cyber espaço ou não, me parece pouco positiva e muito impositiva, ceifando nosso direito de expor pensamentos e ter acesso a conteúdos diversificados. Acredito que o mais sensato é deixar que as pessoas façam suas próprias escolhas sobre o que querem consumir, ainda que errem, pois errar por si é sempre melhor do que errar pela imposição de terceiros.
Temos que lembrar também que hoje, muitos profissionais de comunicação, a maioria de forma independente, cria conteúdo para alimentar seus canais, sejam eles de vídeo, como o Youtube; de áudio, no caso dos podcasts; ou para leitura, como os blogs e portais. Muitas dessas pessoas se tornaram formadores de opinião e têm milhares de seguidores.
Embora ainda não se possa dizer que jornalistas que atuam no Brasil estejam com sua integridade totalmente resguardada, especialmente quando produzem conteúdos que sejam pouco ou nada favoráveis a quem está no comando, não dá para negar que ainda conseguem ter uma liberdade de expressão bastante significativa.
A Repórteres sem Fronteiras é uma ONG que trabalha pelo controle dos direitos dos cidadãos de se expressarem na internet. E foi exatamente por causa dela que criou-se o Dia Mundial Contra a Cibercensura, celebrado pela primeira vez em 2009, e que tem o 12 de março como sua data.
Inclusive, eles destacam que os denominados “netcidadãos” são alvo de represálias de governos de várias partes do mundo, que desejam controlar as informações e limar a liberdade de expressão no mundo digital. China, Cuba, Arábia Saudita, Vietnã, Rússia, Egito e Turquia figuram nessa lista.
Não é segredo para ninguém que na China existe uma imposição sobre o que os cidadãos podem ou não acessar, e os jovens estão adaptados ao uso de aplicativos domésticos, dizendo não se interessar pelo que é oferecido por Google, Facebook e Instagram, por exemplo. É fácil de entender que não sintam faltam do conteúdo, mesmo sendo adolescentes, afinal, não sentimos falta do que não conhecemos.
A dúvida que sempre fica é: como avaliar o que é censura ou apenas uma questão de ordem do país? Como eu pontuei no início também é necessário ter uma ordenação, que possa defender tanto o direito de expressão, como avaliar seus excessos.
Meu sincero desejo é que a internet possa ser livre e acessível a todos, e que, assim como acontece no “mundo real” as punições sejam aplicadas quando necessário. Cabe a nós o discernimento para acessar ou descartar um conteúdo, que pareça apropriado ou impróprio.
Por Priscila Silva
Ter liberdade para se expressar é uma dádiva. Aprecio aquela máxima do “posso até não concordar com o que você diz, mas vou sempre lutar pelo seu direito de dizê-lo”. Obviamente que a liberdade está diretamente ligada à responsabilidade. No nosso convívio diário, se dissermos o tempo todo, tudo que pensamos, podemos ser extremamente desagradáveis com as pessoas. Um mínimo de bom senso cabe em qualquer lugar.
Na atualidade ultrapassamos as barreiras da “conversa ao pé do ouvido”, já que muitos dos nossos pensamentos ficam em redes sociais e podem ganhar o mundo. Com isso, é fundamental estar ciente sobre o que se fala, e posta. Verifique as fontes, a idoneidade da informação antes de compartilhá-la e, ao fazer comentários em postagens diversas, não precisa despejar seu ódio usando frases ofensivas. Lembre-se que tudo fica registrado, e além do bom senso e educação, existem leis para punir calúnias e difamações. Saiba usar o seu direito de manifestação e seja responsável pelos seus atos, arcando com as consequências.
Junto a tudo isso é cada vez mais preocupante a maneira que alguns países, ou sistemas políticos, têm investido para controlar as informações, de forma clara ou velada, o que gera uma espécie de cibercensura, restringindo o pensamento político e a livre expressão de sua população.
A censura, seja no cyber espaço ou não, me parece pouco positiva e muito impositiva, ceifando nosso direito de expor pensamentos e ter acesso a conteúdos diversificados. Acredito que o mais sensato é deixar que as pessoas façam suas próprias escolhas sobre o que querem consumir, ainda que errem, pois errar por si é sempre melhor do que errar pela imposição de terceiros.
Temos que lembrar também que hoje, muitos profissionais de comunicação, a maioria de forma independente, cria conteúdo para alimentar seus canais, sejam eles de vídeo, como o Youtube; de áudio, no caso dos podcasts; ou para leitura, como os blogs e portais. Muitas dessas pessoas se tornaram formadores de opinião e têm milhares de seguidores.
Embora ainda não se possa dizer que jornalistas que atuam no Brasil estejam com sua integridade totalmente resguardada, especialmente quando produzem conteúdos que sejam pouco ou nada favoráveis a quem está no comando, não dá para negar que ainda conseguem ter uma liberdade de expressão bastante significativa.
A Repórteres sem Fronteiras é uma ONG que trabalha pelo controle dos direitos dos cidadãos de se expressarem na internet. E foi exatamente por causa dela que criou-se o Dia Mundial Contra a Cibercensura, celebrado pela primeira vez em 2009, e que tem o 12 de março como sua data.
Inclusive, eles destacam que os denominados “netcidadãos” são alvo de represálias de governos de várias partes do mundo, que desejam controlar as informações e limar a liberdade de expressão no mundo digital. China, Cuba, Arábia Saudita, Vietnã, Rússia, Egito e Turquia figuram nessa lista.
Não é segredo para ninguém que na China existe uma imposição sobre o que os cidadãos podem ou não acessar, e os jovens estão adaptados ao uso de aplicativos domésticos, dizendo não se interessar pelo que é oferecido por Google, Facebook e Instagram, por exemplo. É fácil de entender que não sintam faltam do conteúdo, mesmo sendo adolescentes, afinal, não sentimos falta do que não conhecemos.
A dúvida que sempre fica é: como avaliar o que é censura ou apenas uma questão de ordem do país? Como eu pontuei no início também é necessário ter uma ordenação, que possa defender tanto o direito de expressão, como avaliar seus excessos.
Meu sincero desejo é que a internet possa ser livre e acessível a todos, e que, assim como acontece no “mundo real” as punições sejam aplicadas quando necessário. Cabe a nós o discernimento para acessar ou descartar um conteúdo, que pareça apropriado ou impróprio.
Por Priscila Silva
Ter liberdade para se expressar é uma dádiva. Aprecio aquela máxima do “posso até não concordar com o que você diz, mas vou sempre lutar pelo seu direito de dizê-lo”. Obviamente que a liberdade está diretamente ligada à responsabilidade. No nosso convívio diário, se dissermos o tempo todo, tudo que pensamos, podemos ser extremamente desagradáveis com as pessoas. Um mínimo de bom senso cabe em qualquer lugar.
Na atualidade ultrapassamos as barreiras da “conversa ao pé do ouvido”, já que muitos dos nossos pensamentos ficam em redes sociais e podem ganhar o mundo. Com isso, é fundamental estar ciente sobre o que se fala, e posta. Verifique as fontes, a idoneidade da informação antes de compartilhá-la e, ao fazer comentários em postagens diversas, não precisa despejar seu ódio usando frases ofensivas. Lembre-se que tudo fica registrado, e além do bom senso e educação, existem leis para punir calúnias e difamações. Saiba usar o seu direito de manifestação e seja responsável pelos seus atos, arcando com as consequências.
Junto a tudo isso é cada vez mais preocupante a maneira que alguns países, ou sistemas políticos, têm investido para controlar as informações, de forma clara ou velada, o que gera uma espécie de cibercensura, restringindo o pensamento político e a livre expressão de sua população.
A censura, seja no cyber espaço ou não, me parece pouco positiva e muito impositiva, ceifando nosso direito de expor pensamentos e ter acesso a conteúdos diversificados. Acredito que o mais sensato é deixar que as pessoas façam suas próprias escolhas sobre o que querem consumir, ainda que errem, pois errar por si é sempre melhor do que errar pela imposição de terceiros.
Temos que lembrar também que hoje, muitos profissionais de comunicação, a maioria de forma independente, cria conteúdo para alimentar seus canais, sejam eles de vídeo, como o Youtube; de áudio, no caso dos podcasts; ou para leitura, como os blogs e portais. Muitas dessas pessoas se tornaram formadores de opinião e têm milhares de seguidores.
Embora ainda não se possa dizer que jornalistas que atuam no Brasil estejam com sua integridade totalmente resguardada, especialmente quando produzem conteúdos que sejam pouco ou nada favoráveis a quem está no comando, não dá para negar que ainda conseguem ter uma liberdade de expressão bastante significativa.
A Repórteres sem Fronteiras é uma ONG que trabalha pelo controle dos direitos dos cidadãos de se expressarem na internet. E foi exatamente por causa dela que criou-se o Dia Mundial Contra a Cibercensura, celebrado pela primeira vez em 2009, e que tem o 12 de março como sua data.
Inclusive, eles destacam que os denominados “netcidadãos” são alvo de represálias de governos de várias partes do mundo, que desejam controlar as informações e limar a liberdade de expressão no mundo digital. China, Cuba, Arábia Saudita, Vietnã, Rússia, Egito e Turquia figuram nessa lista.
Não é segredo para ninguém que na China existe uma imposição sobre o que os cidadãos podem ou não acessar, e os jovens estão adaptados ao uso de aplicativos domésticos, dizendo não se interessar pelo que é oferecido por Google, Facebook e Instagram, por exemplo. É fácil de entender que não sintam faltam do conteúdo, mesmo sendo adolescentes, afinal, não sentimos falta do que não conhecemos.
A dúvida que sempre fica é: como avaliar o que é censura ou apenas uma questão de ordem do país? Como eu pontuei no início também é necessário ter uma ordenação, que possa defender tanto o direito de expressão, como avaliar seus excessos.
Meu sincero desejo é que a internet possa ser livre e acessível a todos, e que, assim como acontece no “mundo real” as punições sejam aplicadas quando necessário. Cabe a nós o discernimento para acessar ou descartar um conteúdo, que pareça apropriado ou impróprio.
Por Priscila Silva